Os pombos são espécies de aves que se adaptaram com facilidade aos centros urbanos devido à sua habilidade de voo, que os protege de predadores. São aves de porte pequeno e médio, com pescoço, bico e patas curtas, capazes de voar grandes distâncias até 315 km de distância com velocidade de 80 km/h.
Antes de serem considerados pragas urbanas, os pombos eram utilizados há muitos anos como mensageiros, chamados de “pombo-correio”, levando as cartas de pessoas importantes para outras localidades. Essas aves também são símbolos da paz. No entanto, podem transmitir diversas doenças e parasitas, sendo chamados de “ratos voadores”.
Pertencentes à família Columbidae, existem atualmente mais de 800 espécies de pombos habitando áreas urbanas. Eles preferem espaços abertos, como praças e parques, e se alimentam de resíduos que ficam no chão, como sementes e grãos. Embora alimentá-los não seja apropriado, algumas pessoas ainda o fazem, mas essa prática pode resultar em consequências sérias, incluindo o aumento da população de pombos e a disseminação de doenças.
Além disso, o acúmulo de fezes e detritos dos pombos em estruturas causa danos a monumentos e patrimônios históricos, prejudica residências e estabelecimentos comerciais, danifica veículos, entope calhas e contamina alimentos, entre outros prejuízos. Os pombos carregam parasitas como ácaros, piolhos, percevejos e carrapatos, e podem transmitem doenças como Salmonelose, Histoplasmose, Psitacose e Criptococose, que, se não forem tratadas e diagnosticadas precocemente, podem levar à morte. No Brasil, a espécie mais cupim é a Columba livia, que apresenta diversas variações de cores.
Apesar dos pombos serem considerados pragas urbanas, os pombos são aves silvestres e, portanto, protegidos por leis ambientais que proíbem sua eliminação. Para evitar problemas com essa espécie, é necessário usar técnicas de manejo adequadas, realizadas por profissionais capacitados, como os da Larclean Saúde Ambiental.
Esse trabalho envolve a identificação de ninhos, procedimentos apropriados de limpeza e desinfecção, visando evitar contaminação e eliminar ectoparasitas que representam riscos à saúde. No manejo de pombo, são empregadas barreiras é utilizado barreiras físicas e outras técnicas a fim de manter longe esses pássaros e os problemas causados por eles.
Para controlar a presença de pombos e reduzir os riscos que eles apresentam, é necessário adotar medidas preventivas. Uma das abordagens é restringir a disponibilidade de alimentos, garantindo que estes sejam armazenados em recipientes selados, inclusive em espaços públicos. Além disso, é aconselhável instalar barreiras físicas nas áreas onde os pombos frequentemente pousam, como beirais, varandas e janelas. Essas barreiras podem ser feitas com telas, redes, espículas e fios de aço, impedindo o pouso e o nidificação das aves. É recomendado também que as fezes dos pombos sejam removidas assim que forem identificadas, a fim de evitar o acúmulo. Manter árvores e arbustos bem aparados também é importante, reduzindo os espaços disponíveis para os pombos construírem seus ninhos. É essencial conscientizar a comunidade sobre os riscos associados aos pombos e ressaltar a importância de não alimentá-los em áreas públicas. Ao adotar essas medidas preventivas em conjunto, é possível minimizar os problemas causados por essas aves em ambientes urbanos.