Os morcegos são os únicos mamíferos capazes de voar e são frequentemente associados a vampiros nas obras de ficção. Com hábitos noturnos, o primeiro fóssil da espécie encontrado possui mais de 50 milhões de anos. São animais com hábitos noturnos, frequentemente comparados a “ratos de asas”. Voam e se comunicam por meio de sons de alta frequência emitidos pela boca e narinas dos animais.
Esses animais estão presentes tanto em áreas rurais quanto urbanas. Apesar de serem considerados pragas urbanas, os morcegos são protegidos pelas leis ambientais, o que não permite o seu extermínio. Essa proteção se deve à importância que desempenham na natureza, ajudando no controle de insetos noturno, na dispersão de sementes e frutos, e também na recuperação de áreas degradadas.
No Brasil, estima-se que haja mais de 138 espécies por todo território nacional, com diferentes hábitos alimentares. São categorizados em cinco tipos: os que se alimentam de frutos (frugívoros), de néctar e pólen das flores (nectarívoros), de insetos (insetívoros), de pequenos vertebrados (carnívoros) e sangue (hematófagos).
Todas as espécies desse mamífero são capazes de transmitir doenças para humanos e outros animais. As principais doenças transmitidas por eles são: a raiva, transmitida principalmente pela mordida de animais infectados ou doentes, e a Histoplasmose, transmitida pela inalação de fungos presentes nas fezes de morcegos, especialmente em ambientes fechados.
Geralmente, esses animais se abrigam em locais escuros como sótãos, porões, lareiras, telhados, e copas de árvores. Caso alguém encontre um morcego vivo ou morto, é importante não tocá-lo; a remoção deve ser realizada por profissionais especializados e legalmente autorizados. É crucial lembrar que esses animais representam sérios riscos para a saúde pública, e seu manejo deve ser realizado com técnicas adequadas, uma vez que conviver no mesmo ambiente que eles apresenta perigo e aumenta o risco de contrair doenças graves.
Ao lidar com morcegos ou frequentar lugares onde esses animais estão presentes, é importante adotar precauções para evitar possíveis riscos de transmissão de doenças. Evite o contato direto com esses animais: não os toque, não os manipule e não tente capturá-los. Mexer em áreas onde morcegos se abrigam pode liberar esporos fúngicos presentes em suas fezes, aumentando o risco de infecção por histoplasmose. Se você trabalha com animais ou está frequentemente em áreas onde morcegos são comuns, considere receber a vacina contra a raiva como medida de precaução. Além disso, mantenha seus animais de estimação afastados de morcegos para evitar mordidas ou contato direto.